Termos como “lendário”, “classe pura” e “em outro nível” têm sido utilizados para descrever o futebol de Kevin De Bruyne durante esta semana. O médio belga está a usufruir de um dos melhores inícios de temporada da sua carreira desde que se transferiu a custo zero para o Nápoles no último verão. Este facto inevitavelmente levanta uma questão: terá ele deixado o Manchester City um ano demasiado cedo?
Surpresa e Sucesso: A Nova Jornada de De Bruyne em Itália
O êxodo de jogadores seniores do City no último ano foi amplamente documentado, com nomes como Ederson, Jack Grealish, Ilkay Gundogan e Kyle Walker a rumarem a novos projetos. Apesar de ter conquistado 16 troféus e ter realizado mais de 400 jogos pelo clube, Kevin De Bruyne foi também considerado supérfluo para os planos da equipa. Mostrando-se relutante em sair, o médio acabou por aceitar o desafio no Nápoles após o término do seu contrato no passado mês de junho. Em declarações proferidas ainda em abril, o jogador não escondeu o seu sentimento. “Fiquei um pouco surpreso, mas simplesmente tenho que aceitar. Honestamente, ainda acredito que posso render a este nível, como estou a demonstrar, mas compreendo que os clubes tenham de tomar decisões”. As suas palavras na altura refletiam um profissionalismo inabalável, que agora se traduz em performances de excelência nos campos italianos. A sua adaptação rápida e o impacto imediato na equipa de Nápoles fazem com que muitos especialistas e adeptos se questionem sobre a real necessidade da sua saída do City. O talento e a visão de jogo de De Bruyne continuam, assim, a falar mais alto, provando que a sua classe é, de facto, intemporal e capaz de brilhar em qualquer liga de elite do futebol mundial.
